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“Contar até dez antes de falar pode ser uma excelente alternativa para que palavras impensadas não sejam pronunciadas.”
Olá, pessoal!
Vocês já ouviram falar na fruta do milagre?
Sua origem é a África Ocidental. Trata-se de um pequeno arbusto com frutinhas avermelhadas que ficaram conhecidas aqui no Brasil como fruta do milagre ou fruta milagrosa. O interessante é que ela recebeu esse nome por seu “poder” de transformar alimentos ácidos, azedos e amargos em doces. Isso mesmo: em doces!
Portanto, se você comer uma ou duas frutinhas dessas e depois tomar um suco azedo, não sentirá seu azedume, pois a fruta milagrosa deixará o sabor mais suave.
Parece mágica, mas é assim mesmo que acontece: ela transforma o ácido, o azedo, o amargo em doce... Como aquele velho ditado: “transforma o limão em limonada”.
Seria tão bom se nossas vidas ou as nossas atitudes fossem como a fruta do milagre, ou seja, capazes de transformar os ambientes hostis e as pessoas mal-humoradas em lugares mais alegres e em seres humanos otimistas, não é mesmo?
Mas posso lhe dizer que isso é possível, sim. Fácil, não é, mas precisamos tentar.
Que tal começarmos pelas nossas palavras, sim, pelas nossas palavras?
Vocês já pararam para pensar que palavras podem até destruir a vida de alguém? Sim, aquelas carregadas de mentiras e fofocas, aquelas que magoam, aquelas que destroem relacionamentos.
Por isso, muitas vezes, é melhor ficarmos quietos(as) e não dizer nada do que permitir que palavras impensadas sejam ditas, das quais possamos nos arrepender depois.
Precisamos, então, ter consciência de que falar demais ou na hora errada pode causar sofrimento e dor. E mesmo que alguns se utilizem da já tão conhecida desculpa “eu só falo a verdade e falo na cara”, é necessário que entendamos que atitudes como essas, infelizmente, demonstram simplesmente a incapacidade da própria pessoa de controlar seus impulsos, cometendo, assim, uma verdadeira falta de educação.
Contar até dez antes de falar pode ser uma excelente alternativa para que palavras impensadas não sejam pronunciadas, mesmo porque em um segundo elas podem magoar e causar feridas que podem levar muito tempo para cicatrizar.
É por isso que, antes de conversar com alguém, principalmente naqueles momentos em que estamos nervosos ou irritados, nos perguntemos qual a nossa intenção ao dizer determinadas frases. O que vamos falar vai magoar a pessoa? A intenção é magoar por magoar? É nos vingar? É trazer tristeza?
Se a nossa resposta para esses questionamentos for sim, é preciso recuar, porque poderemos levar alguém para o chamado “fundo do poço”, e isso, um dia, poderá acontecer conosco também, não é mesmo?
É fundamental que tenhamos consciência de que nossas palavras poderão destruir, machucar, humilhar. Mas se entendermos que isso não fará bem ao outro e, em contrapartida, a nós mesmos, buscaremos alternativas de não dizer.
Torna-se, portanto, essencial observarmos pacientemente aqueles nossos “momentos” de raiva, de fúria, na tentativa de controlá-los. Mas como fazer isso?
Certo dia, uma amiga me deu uma dica preciosa.
Ela sugeriu uma estratégia que fazia para controlar as próprias atitudes de irritação e, dessa maneira, conseguia deixar de pronunciar palavras inadequadas. Pois bem, ela bebia um gole de água e o mantinha na boca, sem engolir, porque assim não correria o risco de falar algo indesejado e, caso tentasse fazê-lo, iria espalhar a água que estava na boca para todos os lados.
Nesse caso, voltando no início do nosso texto, a água mantida dentro da boca evitaria, de uma forma “milagrosa”, que palavras impensadas fossem ditas. Assim como faz, naturalmente, a fruta do milagre que transforma o azedo em doce, o “limão em limonada”.
Desejo, então, que as palavras que saem das nossas bocas sejam doces e que façam toda a diferença como a fruta do milagre faz quando transforma o sabor dos alimentos.
E assim, pessoal, peço licença para me despedir de vocês por algum tempo, pois os textos do blog terão uma suspensão temporária em detrimento de outras possibilidades que queremos trazer para vocês.
Espero que nossas conversas, discussões e reflexões tenham sido de grande valia, assim como foram para mim.
Isso não é uma despedida, mas um “respiro” para que eu e a Editora Bom Bom Books pensemos em outras ideias e estratégias fantásticas para postar nesse espaço para vocês.
Um grande abraço e até a próxima!
Janayna.
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