“Precisamos florescer onde estamos, assim como a flor de lótus cria forças para crescer no pântano.”

 

Olá, pessoal!

Já perceberam que grosseria, falta de educação e mal humor podem contagiar?

É verdade! Pois, se não tomarmos cuidado com a correria do dia a dia e não tivermos a sensibilidade para perceber isso, podemos repetir comportamentos que não aprovamos.

Já pensaram nisso?

Quantas vezes nos deparamos com ambientes hostis?

Com pessoas mal humoradas?

Com seres humanos que tentam fazer com que desacreditemos na vida?

Por isso, é preciso que pensemos até que ponto nós endossamos esses comportamentos, reforçando atitudes de reclamação, de falta de educação, de mal humor, e até que ponto as reproduzimos automaticamente.

Certo dia, uma aluna me contou a sua rotina, saindo de sua casa até chegar à faculdade. Enfrentava todos os dias dois ônibus lotados, onde ninguém dava sequer um “bom dia”. Muitos empurravam para conseguir primeiro um lugar vago para sentar. Foi aí que ela me disse também que não se deixa levar por essas atitudes de mau-humor, e que, mesmo dentro daquele ambiente difícil, cumprimentava as pessoas e se deslocava com educação. Afirmou, com um sorriso no rosto, que não se deixaria contagiar por essa “onda” de antipatia, uma vez que agir da mesma maneira só iria tornar seu dia mais complicado.

A partir dessa pequena história, podemos perceber que, mesmo em meio a tanta correria e falta de educação, a estudante se preocupava em fazer a diferença naquele ambiente, pois, a partir de suas pequenas atitudes, poderia deixar as coisas mais leves para ela e para as outras pessoas. E mesmo que muitas delas não enxergassem ou não percebessem esse comportamento cordial, para aqueles(as) que tivessem um pouquinho de sensibilidade, tal postura se tornaria uma referência de luz e de amabilidade.

Quantas vezes reclamamos da nossa vida, do nosso trabalho, dos nossos vizinhos, das nossas amizades, das nossas dificuldades diárias, sem nos perguntamos aonde essas atitudes poderão nos levar?

Quantas vezes vamos a um consultório, a uma instituição pública e sequer cumprimentamos o porteiro?

Refletindo ainda mais sobre isso, me lembrei de uma frase que carrego comigo há anos, ela diz sobre essas pessoas que simplesmente ignoram quem está à sua volta: “Não adianta ter mestrado e doutorado e não cumprimentar o porteiro” (Mallone Alves). Essa frase me tocou tão profundamente que jamais me esqueci dela, sobretudo porque acredito que cumprimentar uma pessoa, perceber que existe alguém do seu lado, é um ato de gentileza, de educação, de humanidade, e ações como essas precisam ser cultivadas em nosso cotidiano. 

Afinal, será que vivendo assim, ignorando as pessoas que estão à nossa volta e pensando somente em nós, estaremos contribuindo para vivermos dias melhores?

Infelizmente, temos acompanhado notícias muito tristes e aterrorizantes ultimamente. Fatos que nos deixam estarrecidos, indignados, entristecidos e, sobretudo, em busca de respostas para algumas atitudes.

Diante de tudo isso, será justo reclamar de pequenas coisas que nos acontecem no dia a dia?

Ou precisamos aprender a nos colocar no lugar do outro para agirmos de modo diferente?

Muitos escolhem reclamar, desencorajar e dizer que o mundo não tem mais jeito.

Enquanto outros, com solidariedade, preferem distribuir seu auxílio, seu consolo, sua palavra de otimismo.

E vocês, de que lado estão?

Daqueles que vivem no “pântano” da reclamação e do discurso pessimista?  Ou daqueles que buscam ser como uma flor de lótus?

Uso essa analogia entre o pântano e a flor de lótus porque ela, mesmo nascendo no lodo, aproveita a luz do sol e cresce cheia de coragem e formosura.  

Vejam... a natureza é tão perfeita que uma flor de rara beleza é capaz de vencer os desafios da lama e florescer com o propósito de encantar aqueles(as) que a observam.

Precisamos seguir o exemplo da flor de lótus, que é símbolo de resignação, de resiliência e de resistência, para conseguirmos passar pelos desafios sem sermos consumidos por eles.

Acredito que somente dessa maneira aprenderemos a passar pelos ciclos da vida, respeitando as pessoas e sabendo nos colocar no lugar do outro.

A verdade é que nós precisamos florescer onde estamos, assim como a flor de lótus cria forças para crescer no pântano.

  Sigamos em frente...

  Até a próxima!

 

Janayna.

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