É chegada a hora de sair da gaiola, entendendo que a vida necessita de um recomeço, de um novo sentido, de um verdadeiro despertar que precisa vir acompanhado de força, coragem e vigor...

 

Olá pessoal!

 

Muitos de nós, desde a infância, ouviu dizer que quando um passarinho nasce em uma gaiola não consegue jamais viver livre, mesmo que as portas da liberdade sejam abertas para ele. Tal situação, embora óbvia, sempre nos pareceu triste e trágica, não é mesmo? Afinal, seria aceitável que uma ave que nasceu para voar, para explorar o mundo, morresse ao ser libertada?

Os adultos então nos explicavam que, ao serem abertas as portas da gaiola, o pássaro não sobreviveria, pois não conseguiria lidar com o mundo a sua volta. Não teria conhecimento sobre como encontrar alimentos, talvez não tivesse forças para procurar um abrigo, enfim, não saberia o que fazer diante de um mundo desconhecido, uma vez que nunca fora preparado para recomeçar...

Não nascemos em uma gaiola, mas é provável que muitos de nós tenhamos vivido dentro de uma, desde o início da pandemia... E agora... é chegado o momento, tão esperado, de sairmos dela. Mas será que estamos preparados? Já pararam para pensar nisso?

Tudo o que queríamos era voltar a conviver em sociedade, era voltar a frequentar restaurantes, shoppings, praças, shows, cinemas, casas de amigos e parentes, e até mesmo, voltar a viajar...  Pois bem, ao que tudo indica, esse tão esperado momento, parece estar finalmente chegando, graças à vacinação que têm avançado a cada dia, nos devolvendo a possibilidade de cruzarmos a porta, e assim, sair da gaiola...

Uso a analogia da gaiola e do passarinho, porque acredito que muitos de nós se sintam como essa ave, que apesar de ter o caminho para a liberdade, não sabe bem o que fazer com ela, embora tenha as portas abertas e a chance recomeçar.

Digo recomeçar porque temos à nossa frente um horizonte diferente do que estávamos acostumados e, para encarar aquilo que é diferente, precisamos de atitudes diferentes também... Deste modo, como uma boa parte de nós esteve afastado do convívio social, o fato de voltar a vivenciar essa experiência pode trazer grande insegurança...

Falo aqui de muitos de nós, que estavam há mais de um ano e meio estudando, trabalhando e convivendo somente no ambiente familiar e que agora é convidado a sair da “gaiola”...  Falo também daqueles que sempre saíram de casa para trabalhar, pois estão no campo dos serviços essenciais, mas que sofreram por precisarem se afastar da convivência familiar para proteger seus entes queridos...  Estejamos em uma ou em outra situação, entendo que assim como não foi fácil nos adaptarmos a uma vida em isolamento social, talvez também não seja fácil voltar à vida em sociedade, haja vista que nossa postura nessa convivência deve ser mudada em prol do bem estar coletivo, até porque, a pandemia ainda não acabou e precisamos cuidar uns dos outros.

Por isso, é necessário vencer o nosso lado passarinho que viveu na gaiola, com coragem, iniciativa e responsabilidade, pois ao contrário da ave que infelizmente nasceu aprisionada, nós nascemos livres e possuímos a capacidade nata de recomeçar, de despertar para uma nova forma de viver.

Um despertar que, nesse momento, significa acreditar que é possível voltar a conviver em sociedade, principalmente se mantivermos todos os cuidados com a nossa própria saúde e com a dos outros.  Para isso, além de vacinados é preciso que mantenhamos o distanciamento recomendado, o uso contínuo de máscaras e de álcool em gel, além da lavagem frequente das mãos.

Embora já saibamos o quanto essas atitudes são importantes, penso que vale relembrá-las, não é mesmo? Mesmo porque, não é novidade para ninguém que, somente assim, conseguiremos nos livrar verdadeiramente desse vírus letal que gera tanto medo e tristeza mundo afora...

É chegada então, a hora de sair da gaiola, entendendo que a vida necessita de um recomeço, de um novo sentido, de um verdadeiro despertar que precisa vir acompanhado de muita força, coragem e vigor...

Pensem nisso!

Um grande abraço e até a próxima...

 

Janayna.

 

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