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“Quando uma sociedade torna-se prisioneira de suas sombras, é presa fácil das injustiças”.
Olá, pessoal!
Nos últimos tempos, temos vivido acontecimentos muito marcantes, desastrosos e até mesmo assustadores, uma vez que o ser humano parece estar saindo do controle.
Sim, a cada dia que passa, as pessoas têm mostrado suas sombras de maneira drástica, gerando um verdadeiro “mar” de maldades.
Mata-se por um desentendimento no trânsito, por não pertencer à mesma religião, por ter perdido um jogo de futebol, por ser de partido político diferente, ou seja, destrói-se uma vida por falta de paciência, por falta de calma, de pensar antes de agir, de não conseguir enxergar no outro um semelhante.
E não para por aí.
Abusa-se de mulheres, até na hora do parto, e de crianças por as julgarem objetos. Cultiva-se a cultura do preconceito por se acreditar que uma pessoa pode ser melhor que outra. Algumas autoridades que deveriam defender a população se enxergam como “donas do mundo”, agindo covardemente.
Então, eu nos questiono:
- Até quando a desumanidade se fará presente?
- Até quando ouviremos notícias de tantas aberrações, de tanto sofrimento, de tanta falta de respeito?
E a resposta talvez seja: até o momento em que alimentarmos sentimentos ruins em nossos corações, nos tornando prisioneiros das nossas sombras.
Sombras que ficam escondidas dentro do ser humano e que são reveladas repentinamente de forma avassaladora. Sombras que, muitas vezes, a própria sociedade tenta esconder, quando coloca “panos quentes” em acontecimentos que dilaceram, que insultam, que agridem, que destroem vidas.
Quando uma sociedade é prisioneira de suas sombras, não se liberta delas, tonando-se presa fácil para a prática das injustiças.
Já pararam para pensar que, muitas vezes, basta um gatilho no nosso cotidiano para trazer essas sombras à tona? E que, por um impulso, podemos perder algo valioso em nossas vidas?
Sim, por uma atitude impulsiva, por uma palavra dita sem pensar, por uma ação descabida, perde-se o emprego, o casamento, o amigo, a liberdade e até mesmo a vida.
Como já foi dito, existem pessoas que se tornam tão agressivas que chegam a matar, pois não possuem, naquele momento, a capacidade de prever para onde a sua sombra pode a guiar.
Portanto, é urgente olharmos para dentro de nós na busca de avaliarmos as nossas próprias atitudes, pois é também urgente admitirmos as nossas falhas, controlando a agressividade, a intolerância e a impulsividade. Essa consciência se faz tão urgente quanto precisamos de ar, de água e de alimento para continuarmos a viver.
E, embora não tenhamos a capacidade de mudar o mundo, podemos começar essa mudança em nós, no nosso comportamento e na forma como nos relacionamos: no nosso lar, no nosso trabalho, nos momentos de lazer, isto é, em todos os ambientes em que circulamos diariamente.
Não se deixar levar pelos impulsos talvez seja a atitude mais importante a se tomar, pois a vida já é muito complexa para ficarmos nos apunhalando por uma divergência de opinião, por um trabalho que não saiu como gostaríamos, por chamar um elevador que não parou no nosso andar, por ter perdido o ônibus, porque o pneu do carro furou, porque alguém nos criticou, porque as coisas não saíram da forma como planejamos.
Afinal, como consequência da falta de controle dos impulsos, vidas têm sido ceifadas, traumas estão sendo criados cotidianamente e a desesperança parece perseverar a cada dia.
É preciso, então, que aprendamos a controlar as nossas sombras intimamente, até que possamos, um dia, transformá-las em luz. Mesmo porque a maldade que circula em nosso dia a dia, não pode nos cegar a ponto de perdemos a nossa sensibilidade, de nos tornarmos indiferentes, ofuscando, assim, a nossa visão diante da beleza da vida.
Como diz o antigo ditado: “não podemos mudar o mundo”, mas podemos iniciar a mudança a partir de cada um de nós... começando pelo nosso jeito de agir no ambiente em que estamos... tratando as pessoas com gentileza, com alegria, com respeito e carinho, ou seja, da forma que trataríamos o mais querido(a) amigo(a).
E aí, vamos tentar?
Na esperança de dias mais iluminados, até a próxima!
Janayna
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