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Olá pessoal!
Nesta nossa conversa de hoje, vamos falar sobre o assunto mais comentado nas últimas semanas... Sim! Vamos pensar um pouco em como abordar o tema “coronavírus” junto às nossas crianças...
Mas, antes de vocês iniciarem a conversa com seus filhos, suas filhas, seus sobrinhos, suas afilhadas ou seus alunos, busquem obter informações precisas sobre como a doença é transmitida e como está sendo tratada. Esse primeiro procedimento, diz respeito a entender o que é o coronavírus antes de falar com as crianças. Portanto, consultem fontes informativas tais como: jornais impressos, notícias online, noticiários de TV, entre outras, que sejam sérios e informem corretamente sobre a doença. Além disso, tomem cuidado com as fake news mesmo porque, não cometer equívocos é muito importante durante a conversa que teremos com as crianças.
Após um estudo sobre o coronavírus e tendo as informações apropriadas em mente, chame sua(s) criança(s) para conversar. Uma boa opção é iniciar esse “bate papo” falando sobre a importância dos hábitos de higiene...
Então, que tal perguntar a elas sobre o que é necessário fazer para manter a saúde do corpo, estimulando-as a pensar e a apontar alguns cuidados necessários para a higiene pessoal.
Essa conversa facilitará a entrada no assunto, uma vez que certamente surgirão comentários sobre as doenças que podem ser causadas pela falta de higiene. Nesse momento, é oportuno que vocês expliquem de forma simples que a ausência de hábitos de higiene pode facilitar a entrada no corpo de alguns vírus, bactérias, vermes, fungos, entre outros, isto é, micro-organismos que causam doenças. Além do cheirinho desagradável que pode aparecer em nós, caso não mantivermos a nossa própria higiene, afinal somos humanos...
O mais importante é falar com as crianças com calma, sem ansiedade, sem desespero e, principalmente, sem levar para elas angústias ou medos que possamos estar sentindo. Nosso controle emocional é fundamental durante essa conversa...
ENTRANDO NO ASSUNTO...
De forma calma e tranquila pergunte para a sua filha, sobrinho, afilhada, aluno se já ouviram falar sobre uma doença cujo nome é coronavírus... Caso já tenham ouvido algum comentário, escute o que eles(as) já tem para dizer e, em seguida, faça as suas considerações, explicando com bastante cuidado e discernimento que, se as precauções devidas forem tomadas, tudo ficará bem...
Explique que lavar regularmente as mãos, utilizar álcool em gel e evitar contatos próximos com as pessoas, é o melhor caminho para evitar o contágio e não ficar doente...
Aproveite e pontue que abraços, apertos de mão ou beijos na hora de cumprimentar amigos(as), colegas ou até mesmo familiares devem ser evitados por um tempo, ou seja, até que o “surto” de coronavírus vá embora...
Caso a criança de vocês demonstre apreensão ou insegurança, esta será a sua oportunidade de acalmar os ânimos, tratando-a com carinho e atenção, mas ao mesmo tempo, sem deixar de encorajá-la.
Sabemos que o aprofundamento dessa conversa dependerá muito da idade, a partir de 6 anos por exemplo, as crianças já possuem condições de ouvir e compreender o tema.
No entanto, é preciso que estejamos atentos(as), pois elas já podem ter ouvido falar sobre o coronavírus de uma forma assustadora, uma vez que existem muitos boatos, fake news e até mesmo exageros com relação à doença. Principalmente, no que se refere ao contato com pessoas de origem chinesa, tendo em vista que a infecção teve início na China e alguns, por puro preconceito, acabam achando que os todos os chineses estão com “coronavírus”, apenas pelo fato da doença ter surgido em sua terra natal.
E, como nunca saberemos quem será afetado(a), o melhor a se fazer é demonstrar para as crianças muito otimismo, porque preocupa-las não resolverá o problema.
Dentro desse contexto, é importante falar não somente sobre as formas de prevenção como já elencamos aqui, mas também sobre as formas de contágio, ou seja, dizendo que a contaminação costuma ocorrer pelo ar; por contato com saliva, espirro, tosse; ou levando as mãos aos olhos, boca, nariz após tocar em superfícies contaminadas como por exemplo: maçanetas de portas, corrimões de escadas, entre outros.
Por isso, nosso papel enquanto mães, pais, tios, tias, professores e professoras é explicar e conscientizar nossos pequenos(as) de que atitudes simples como lavar as mãos e utilizar álcool em gel, podem contribuir para minimizar a disseminação desse vírus em nosso meio.
É interessante ainda comentar sobre as formas de tratamento da doença, dizendo que a maioria das pessoas que contraem o vírus recuperam a saúde. Vocês podem dizer também, que algumas ficam em tratamento em suas próprias casas até melhorarem, e que, somente os casos mais graves permanecem em hospitais.
Ah! Não esqueçam também de:
- ouvir as crianças, respeitando seus medos, mas ao mesmo tempo tranquilizando-as;
- orientá-las a não valorizar informações que venham de amiguinhos ou pelo WhatsApp, e caso isso ocorra, incentive-as a relatar os fatos para um adulto em que confie, para que assim, tire suas dúvidas sobre o assunto;
- valorizar a higiene como a melhor forma de prevenção!
Para concluir, instigue as crianças a refletirem e a realizarem comentários a respeito do que acharam da conversa, bem como sobre o que realmente aprenderam a respeito do coronavírus e ainda, recapitule com elas as formas de se cuidar...
REPITA COM CRIANÇAS OS CUIDADOS NECESSÁRIOS E APRENDIDOS AQUI:
- lavar regularmente as mãos e usar álcool em gel;
- em encontros, não apertar as mãos, não beijar, não abraçar... aproveite a criatividade para manter a distância e utilize outras formas de cumprimentar: um tchauzinho, quem sabe;
- se espirrar ou tossir, cubra o nariz e a boca (sempre) e de preferência com um lenço de papel após, jogue-o no lixo;
- ao pegar em uma maçaneta de porta ou em objetos que são tocados com frequência, passe álcool em gel em suas mãos, logo em seguida...
Ah! E se vocês quiserem dicas de histórias para trabalhar hábitos de higiene com as crianças, a Editora Bom Bom Books possui quatro livros que compõem a Coleção APRENDENDO HÁBITOS DE HIGIENE, cujo intuito é despertar desde a primeira infância, a capacidade de analisar, refletir e tomar decisões responsáveis para garantir uma boa saúde, por meio de ações simples, criativas e responsáveis.
Um grande abraço e... até a próxima pessoal!
Janayna.
Referências:
Prefeitura de Belo Horizonte. Ofício enviado às escolas (Ofício GEAPS/DIAS/SUASA/SMSA/Nº 65/2020 de 4 de março de 2020). Disponível em:< https://prefeitura.pbh.gov.br/sites/default/files/estrutura-de-governo/saude/Of%C3%ADcio%20GEAPS%2065%20DE%202020%20-%20Informativo%20%C3%A0s%20escolas%20de%20Belo%20Horizonte%20sobre%20o%20coronav%C3%ADrus.pdf> Acesso em 15 mar.2020.
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