“Ler liberta, porque nos encoraja, nos traz conhecimentos, nos revela quem somos ou quem gostaríamos de ser. Nos ajuda a ver o mundo, a despertar sentimentos, a respeitar as pessoas, a acreditar na vida, a buscar a conquista de nossos sonhos.”

 

Olá, pessoal!

 

Nesta conversa, gostaria de falar com vocês sobre leitura e liberdade. As duas palavras têm significados distintos. Mas, juntas, tornam-se uma combinação tão deliciosa como goiabada com queijo, feijão com arroz, café com pão, laranja com feijoada, chocolate com pimenta...

Hummm... Comidas à parte, vamos para o nosso tema de hoje: leitura e liberdade. Ou melhor, leitura para a liberdade!

Para iniciarmos esse bate papo, eu os convido primeiro a pensar na importância da liberdade. Já imaginaram a sensação:
- de alguém que ganha a liberdade, após ficar em uma prisão?
- do vizinho que ficou preso no elevador e que só conseguiu sair após a energia voltar?
- daquela pessoa que trancou a porta do banheiro coletivo e só após diversas tentativas conseguiu abri-la?
- de fazer 18 anos e poder dirigir um carro?
- de tornar-se adulto e ter a oportunidade de escolher seu corte de cabelo, sua roupa, sua profissão, enfim, o caminho que irá seguir?

Diante dessas hipóteses, reparem que somente quando pensamos na restrição da liberdade, é que damos a ela o seu devido valor. Assim, a intenção de utilizar esses exemplos é apenas nos fazer pensar no quanto a liberdade é importante e que sem ela, a vida perde o brilho, a graça, a magia.

Mas acredito que vocês estejam se perguntando: qual a relação entre liberdade e leitura? E eu lhes respondo com apenas duas palavras:
LER LIBERTA!

Sabe por quê? Porque a leitura é a nossa capacidade de produzir sentidos a partir do que está escrito no texto. Nos traz condições de pensar sobre o mundo, de descobrir conceitos, de coletar informações e principalmente de fazer escolhas.
E esse poder de escolha, dado pela leitura, significa que podemos construir a nossa liberdade a partir do ato de ler.

 

Quem lê, viaja

Sim, isso acontece porque a leitura nos permite ir a lugares distantes que jamais imaginávamos; a passear por países que sonhamos conhecer; a visitar cidades fascinantes; a flutuar por locais nunca antes habitados e muito mais.

Digo que ler liberta porque nos encoraja, nos traz conhecimentos, nos revela quem somos ou quem gostaríamos de ser. Nos ajuda a ver o mundo, a despertar sentimentos, a respeitar as pessoas, a acreditar na vida, a buscar a conquista de nossos sonhos.

E para lhes mostrar o poder da leitura como um dos caminhos para a liberdade, podemos pensar em um presidiário, por exemplo. Se ele tiver a oportunidade de ler, mesmo encarcerado, poderá flutuar livremente. Pois o ato de ler o fará pensar e dará a ele a chance de conhecer, de sair do lugar indo ao encontro do texto. A leitura possibilitará apreciar e posicionar-se diante dos fatos ali descritos para construir novos saberes. Enfim, será o momento em que ele conquistará a liberdade trazida pela leitura.

Talvez esse exemplo seja impactante, mas minha intenção é mostrar o real potencial da leitura enquanto veículo de liberdade. Daí nosso papel de incentivar a leitura junto às nossas crianças, para que cresçam mais autônomas, mais críticas, mais felizes e, sobretudo, mais humanas.

Ah! Viram que importante tarefa temos nós, adultos, enquanto formadores de pequenos leitores? Conseguem perceber que o simples fato de incentivarmos a leitura vai muito além do que imaginamos? Mesmo porque o ato de ler nos permite mostrar para as nossas crianças, a partir do texto, a diferença entre o real e o imaginário, o bem e o mal, a felicidade e a tristeza, o amor e ódio, a inveja e humildade. Isto é, nos permite mostrar que a leitura para a liberdade significa abrir portas para que cada uma descubra o seu eu interior e o mundo que a cerca.

 

Primeiros passos da leitura para a liberdade

Por isso, dê ao seu filho, à sua neta, ao seu sobrinho, à sua aluna a oportunidade de escolher o livro de literatura que você lerá para ela(e) ou ainda, de optar por aquele texto que ela(e) lerá sozinha(o).

De uma forma ou de outra, vale lembrar que, como ainda são crianças, elas necessitam da nossa supervisão para que façam escolhas adequadas para a idade. Escolhas essas que contribuirão para que no futuro nossos pequenos tenham mais e mais chances de ler para libertarem-se!

Um grande abraço e até a próxima!

Janayna.

 

 

 

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1 comentário

  • Boa noite cara Professora Janaína Alves Brejo.
    Sou acadêmico em Administração pela Faculdade Única de Ipatinga/MG . Pesquisando sobre a importância da leitura/escrita, achei a sua publicação rica e esclarecedora que muito me ajudou na construção de um texto argumentativo referente o assunto. Motivo pelo qual fiz a devida citação de seu artigo bem como de vossa senhoria.
    Respeitosamente,
    Júlio César

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