“Uma simples história pode ter muito a nos ensinar, um vilão ou uma heroína tem muito a nos contar!”

Olá pessoal!

            Vocês se lembram da Cuca do Sítio do Pica Pau Amarelo?

            Da princesa Branca de Neve?

            Do Ogro da colina?

            Do príncipe que salvou a Bela Adormecida?

            E do lobo mau da narrativa dos Três Porquinhos?

            Após essas perguntas... Apresento a vocês minha proposta para a nossa conversa de hoje: falar sobre os heróis, sobre os vilões, sobre os malvados, sobre as princesas, as rainhas e as madrastas das histórias infantis...

E outro questionamento que tenho para lhes fazer é: em que esses personagens sendo bons ou maus, contribuem para a construção de saberes de nossas crianças? E para a formação de seus comportamentos e compreensão de seus próprios sentimentos?

            Pode parecer estranho, mas todas as crianças aprendem muito com eles, sejam estes personagens bons ou ruins, e nós também adquirimos muitos conhecimentos com heróis, heroínas, vilões e madrastas em nossa infância. Sabiam?

            Sim, a partir desses personagens passamos a compreender nossos próprios sentimentos e emoções, pois as histórias que ouvimos ou lemos nos trazem essas possibilidades...

 

Ao observamos, por exemplo, a maçã envenenada oferecida à Branca de Neve, pela madrasta... Tal atitude tende a nos incomodar e este é o momento em que certamente verificamos que é algo que não gostaríamos de fazer. Assim, conseguimos perceber que aquele que sofre a maldade fica triste, e que fazer o mal não é legal!

Um outro exemplo seria, a figura do lobo mau, por meio da qual podemos notar que: tentar comer um porquinho significa tentar tirar a vida dele e que isso não se faz. Temos aqui uma oportunidade de falar sobre o valor da vida, do respeito às pessoas, da importância de não pensarmos somente em nós mesmos, mas também nos outros.

UMA SIMPLES HISTÓRIA PODE TER MUITO A NOS ENSINAR, UM VILÃO OU UMA HEROÍNA TEM MUITO A NOS CONTAR!

            Portanto, a partir da sutileza das histórias é possível falar sobre a morte e sobre a vida, é possível falar sobre alegria e tristeza, sobre o mal e o bem.

            Por isso, você pai, mãe, tio, tia, avô, avó, precisa saber e assumir o seu importante papel junto a criança ao contar uma história. Pois, quando falamos da madrasta má da Branca de Neve, devemos explicar que maltratar a enteada é uma atitude muito errada e que não se deve fazer isso com ninguém, deixando claro também que nem todas as madrastas são más. Podemos contextualizar ainda, que existem padrastos também e não somente a configuração feminina.

OS HERÓIS E AS HEROÍNAS: QUEM SÃO?

            Falando então dos heróis das histórias, podemos citar os príncipes que salvam as princesas com seus cavalos brancos ou com um simples beijo, mas não devemos deixar de acrescentar que as princesas são muito corajosas, sendo portanto heroínas. Mesmo porque, até seus príncipes chegaram para as salvá-las, elas tiveram que superar grandes desafios e enormes apuros... A Cinderela, por exemplo, quanta coragem em passar por cima dos desafios e ir ao baile?  E a Rapunzel então, conseguindo sobreviver na floresta após ser abandonada pela bruxa?

Pois bem, devemos aproveitar as histórias que trazem em seu enredo vilões ou bruxas, heróis ou heroínas para falar do valor e do potencial de mulheres e homens, de meninos e meninas, das atitudes humanas, das escolhas que podemos fazer e das consequências que essas podem trazer para a vida de cada um...

E por mais intrigante que possa parecer, há pessoas que são contra contarmos histórias para as crianças que apresentem personagens que são categorizados como pessoas ruins. É verdade!

Vejam: tomando como exemplo a história de Chapeuzinho Vermelho, há alguns que acreditam que, além da crueldade relatada na narrativa, existe ainda muito machismo representado na figura do lobo e por isso, preferem não conta-la para as crianças. Mas não seria a oportunidade de trabalhamos com essa história mostrando que: o bem é forte o bastante para derrotar o mal e que atitudes machistas jamais devem existir, uma vez que a mulher tem os mesmos direitos e as mesmas potencialidades que os homens?  

É preciso então que, ao contarmos uma história para as nossas crianças, seja ela uma narrativa clássica ou contemporânea, que as convidemos a pensar sobre seus comportamentos e sobre as suas próprias escolhas e atitudes frente os desafios...  Afinal, a partir da imaginação, podemos convidar nossos(as) pequenos(as) a raciocinar sobre o mundo real de forma consciente e organizada, para que pouco a pouco consigam construir e elaborar sua própria visão sobre as pessoas, sobre os acontecimentos, sobre as emoções e sobre os aspectos reais da vida que vivemos.

Por hoje é só pessoal!

Um grande abraço e até a próxima!

Janayna.

Referências:

O que as crianças perdem quando não há ogros, bruxas e princesas nas histórias infantis? Disponível em <https://brasil.elpais.com/brasil/2019/06/05/cultura/1559712859_381156.html?fbclid=IwAR1Va4K6faGOVj2bpToaN2m4pvZwxECjONUBpDlCGITZgUhce0yfZhsqq28 > Acesso em 30 set. 2019.
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